O controle de
câncer de mama deve priorizar a prevenção e a detecção precoce. A prevenção não
deve focalizar apenas os
fatores de risco associados ao câncer de mama mas também os fatores de
proteção. Alguns fatores que aumentam o risco
de desenvolver câncer de mama, como obesidade na pós-menopausa, exposição à
radiação ionizante em
altas doses, exposição a pesticidas/organoclorados e tabagismo são passíveis de
intervenção; outros
fatores como
sexo feminino, avanço da idade, menarca precoce, menopausa tardia, primeira
gestação tardia, história de
câncer de ovário ou de mama ou história de doença mamária benigna, alta
densidade mamária, mutações
genéticas (BRCA1 e BRCA2) e história familiar de câncer de mama não podem ser modificados.
A maioria destes
fatores encontra-se associada com um moderado aumento no risco (cerca de 2 ou 3
vezes), o que sugere que
múltiplos fatores contribuem para a gênese da doença e que podem existir
fatores ainda desconhecidos.Por outro lado,
há duas estratégias principais para a detecção precoce do câncer de mama: a
educação para
promover o
diagnóstico precoce e o rastreamento. As evidências obtidas de ensaios clínicos
sugerem uma diminuição de 25% da
mortalidade por câncer de mama com o rastreamento mamográfico de rotina. Além
disso, há evidências
indiretas de que
o rastreamento por exame clínico das mamas reduza o número de mortes por este
câncer.
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